Para o senador, a justificativa de que a legalização dos jogos vai impulsionar o turismo e o crescimento econômico do país é uma “falácia”. Ele alerta para o risco de lavagem de dinheiro, proveniente de corrupção, narcotráfico e desvios de verbas públicas, que poderá ser potencializado com a legalização dos jogos de azar. Além disso, Malta também levanta a preocupação com o aumento da ludopatia na sociedade, destacando que há mais de duas décadas ele vem lutando contra propostas semelhantes no Congresso.
Uma das principais críticas do senador é a falta de estrutura do poder público para fiscalizar a atividade dos cassinos. Malta questiona a capacidade das autoridades em garantir que as operações desses estabelecimentos sejam realizadas de forma transparente e dentro da legalidade. Ele deixa claro que, na sua visão, a presença do crime organizado nesses locais é uma inevitabilidade, dada a situação atual do país.
O projeto de lei aprovado na CCJ estabelece regras específicas para diferentes modalidades de jogos e define os cassinos como locais onde são praticadas apostas em jogos de chance ou habilidade. A proposta também limita a quantidade de cassinos em cada estado, com exceções para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, devido à população ou território dessas regiões. Com todas essas polêmicas e preocupações levantadas por Magno Malta, fica claro que a discussão sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil está longe de chegar a um consenso final.