Senador critica proposta de anistia a partidos políticos que não cumpriram cotas de gênero e raça nas eleições de 2022 em pronunciamento no Senado.

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) fez duras críticas à proposta de emenda à Constituição que está em tramitação na Câmara dos Deputados e que concede anistia a partidos políticos que não cumpriram as cotas mínimas de destinação de recursos em razão de sexo ou raça nas eleições de 2022. Em pronunciamento nesta quinta-feira (20), o senador classificou a medida como um “absurdo” e destacou a importância de responsabilizar os partidos que utilizaram recursos públicos de forma indevida.

Para Cleitinho, é inaceitável que partidos que tenham desviado recursos durante a campanha eleitoral sejam perdoados, enquanto cidadãos comuns enfrentam dificuldades financeiras sem receber a mesma complacência por parte do governo. O senador fez um apelo aos deputados federais para que votem contra a anistia, destacando a necessidade de combater a corrupção e a impunidade no cenário político.

“Chega de maracutaia e coisa errada! Vem uma PEC de anistia para perdoar quem fez coisa errada com dinheiro público. Quem comete atos ilícitos com recursos públicos não deveria ter a chance de se candidatar novamente. Essas pessoas não podem ter a oportunidade de disputar uma eleição novamente”, declarou Cleitinho em seu discurso.

As declarações do senador repercutiram no meio político e chamaram a atenção para a importância de garantir a transparência e a lisura nos processos eleitorais. A sociedade civil também se manifestou nas redes sociais, demonstrando apoio à posição firme de Cleitinho em relação à anistia proposta pela PEC 9/2023.

Em meio a debates acalorados sobre a necessidade de punição para aqueles que cometem irregularidades com recursos públicos, a posição do senador Cleitinho destaca a importância de manter a integridade e a ética no cenário político brasileiro. A expectativa agora é de que os deputados federais avaliem com responsabilidade a proposta de anistia e considerem as consequências de perdoar partidos que tenham cometido atos ilícitos durante as eleições de 2022.

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