Para Girão, a proposta pode abrir espaço para atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro e a corrupção, além de representar um risco para a saúde mental da população. Ele também criticou o governo atual por não regulamentar ainda a lei que autoriza as apostas esportivas, alegando que isso tem impactado negativamente a população mais vulnerável, que acaba gastando uma parte significativa do Bolsa Família em jogos de azar.
O senador ressaltou que o projeto favorece conglomerados e magnatas estrangeiros, em detrimento do bem-estar da população brasileira. Ele alertou para a necessidade do Senado assumir a responsabilidade de barrar a proposta, citando os problemas críticos já existentes no país, como a saúde e a segurança pública.
Durante a votação na CCJ, Girão criticou as supostas manobras realizadas por parlamentares que defendiam o projeto, incluindo a substituição de membros titulares por suplentes. Ele enfatizou a importância de um amplo debate sobre o tema e destacou a necessidade de uma posição firme por parte dos senadores, para evitar que as mãos da Casa fiquem sujas de sangue.
A matéria, que tramitou por mais de um ano na CCJ, agora aguarda apreciação do Plenário do Senado, onde será submetida a votação. Girão encerrou seu discurso alertando para os perigos que o projeto representa e enfatizando a importância de proteger a população brasileira dos impactos negativos que a liberação de cassinos e bingos pode trazer.
