Os confrontos de artilharia na fronteira entre Israel e Líbano têm sido quase diários desde o início da guerra entre Israel e o grupo Hamas, em Gaza, em 7 de outubro. O líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, aliado do Hamas, alertou que nenhum lugar em Israel estaria seguro dos mísseis do grupo, caso Israel inicie um novo conflito em sua fronteira norte.
Em resposta, o comandante do Exército israelense afirmou que o país possui capacidades superiores às do Hezbollah. Apesar das ameaças, a situação na fronteira estava calma naquela manhã.
Enquanto isso, na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas e devastada pela guerra, os bombardeios israelenses continuam sem trégua. Dois indivíduos morreram em um desses ataques no campo de refugiados de Nuseirat, segundo fontes médicas.
Houve relatos de disparos de tanques em vários locais da Faixa de Gaza, o que intensifica os confrontos entre soldados israelenses e combatentes palestinos, culminando em uma tragédia humanitária que coloca a região à beira de uma crise de fome, de acordo com a ONU.
Diante desse cenário tenso, o primeiro-ministro israelense enfrenta críticas por sua condução da guerra e pela incapacidade de libertar reféns. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou um emissário à região, enfatizando a urgência de reduzir a tensão e defendendo um plano de cessar-fogo para a Faixa de Gaza.
Enquanto isso, o Hezbollah ameaçou o Chipre, afirmando que o país seria considerado parte do conflito se permitisse que Israel usasse suas instalações para atacar o Líbano. Com o aumento das tensões, a região permanece à beira de um conflito ainda maior, aumentando os temores de uma escalada militar na região.
