O DMA, que entrou em vigor no início de março, impõe obrigação às grandes empresas de tecnologia, como a Apple, de se abrirem para a concorrência. Isso inclui a exigência de permitir a instalação de lojas de aplicativos diferentes da Apple Store em seus produtos. A preocupação da Apple está relacionada às obrigações do DMA em relação à interoperabilidade, que visa permitir a comunicação entre diferentes plataformas e sistemas de mensagens, mas que, segundo a empresa, poderia representar um risco para a segurança e a proteção dos dados pessoais dos usuários.
No começo de junho, a Apple lançou o Apple Intelligence, um conjunto de recursos destinado a otimizar o uso de seus dispositivos por meio da inteligência artificial generativa. Essa tecnologia permite criar conteúdos em texto, imagem ou som a partir de uma simples instrução formulada em linguagem cotidiana. Com o Apple Intelligence, os usuários podem, por exemplo, criar seu próprio emoji personalizado ou encontrar uma foto em seus álbuns descrevendo-a verbalmente, demonstrando a evolução constante da empresa neste campo.
Durante a apresentação do Apple Intelligence, a segurança do sistema foi enfatizada, uma preocupação que a Apple mantém há décadas. Os proprietários de iPhones equipados com essa tecnologia poderão usufruir da potência de cálculo de servidores remotos, sem que seus dados pessoais sejam armazenados ou utilizados por terceiros.
Com a decisão de adiar o lançamento na União Europeia, a Apple mostra que está atenta às regulamentações e pronta para cumprir as exigências legais. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse adiamento e como a empresa trabalhará para se adaptar às novas regras do mercado digital.
