Repórter Recife – PE – Brasil

Bombardeio em Gaza deixa 22 mortos e danifica escritório humanitário do CICV, diz comitê internac. da Cruz Vermelha

Nesta sexta-feira (21), Gaza foi palco de um trágico bombardeio que resultou na morte de 22 pessoas e deixou 45 feridos. O alvo do ataque foi o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), localizado em uma área onde centenas de deslocados vivem em tendas.

O CICV, em um comunicado postado em uma rede social, informou que os “projéteis de grosso calibre” atingiram o seu escritório, causando danos à estrutura. Além dos mortos e feridos, havia relatos de vítimas adicionais que foram levadas para um hospital de campanha nas proximidades após o bombardeio.

O conflito em Gaza ganhou mais um capítulo de violência, com o Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas acusando Israel pelo ataque. Segundo o ministério, o bombardeio israelense mirou especificamente as tendas dos deslocados na área de Al-Mawasi, próxima à base do CICV.

No entanto, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel negou as acusações, afirmando que não há indícios de que as IDF tenham realizado qualquer ataque na zona humanitária de Al-Mawasi. O incidente, segundo o porta-voz, está sob investigação.

O CICV condenou veementemente o ataque, alertando para os perigos de disparar tão perto de estruturas humanitárias marcadas com o símbolo da Cruz Vermelha. A organização alertou que situações como essa colocam em risco a vida de civis e de pessoal humanitário.

O diretor do CICV, Mirjana Spoljaric, pediu tanto a Israel quanto ao Hamas que respeitem o direito internacional e protejam os civis presos no meio do conflito. O apelo foi para que ambas as partes façam mais para proteger os civis, independentemente de qual lado estejam, ressaltando a importância da humanidade em momentos de crise como esta.

Em meio a esses eventos trágicos, o CICV tem sido incansável em seus apelos por paz e respeito à vida humana em Gaza. A comunidade internacional aguarda por uma solução pacífica e duradoura para o conflito na região, que já dura anos e só tem trazido sofrimento e morte para as pessoas que ali vivem.

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