Segundo o Cenace, o aumento do fluxo de água na hidrelétrica resultou no aparecimento de sedimentos, o que levou ao fechamento das comportas e à necessidade de cortes energéticos. As empresas distribuidoras estão revisando horários e cortes de certos setores para garantir o fornecimento de energia.
Esta não é a primeira vez que o Equador enfrenta esse tipo de situação. Em abril, o país sofreu apagões de até 13 horas por dia devido a uma seca prolongada que impactou os níveis dos reservatórios em várias centrais hídricas. Agora, as chuvas torrenciais dos últimos dias e o aumento do nível dos rios contribuíram para a presença de materiais nas represas.
O apagão desta semana, que durou várias horas em todo o país, foi causado por uma falha na rede de fornecimento de energia. O Cenace não especificou a duração prevista para os racionamentos desta vez, mas a Coca Codo Sinclair tem capacidade para gerar 1.500 MW de potência, cobrindo cerca de 30% da demanda nacional.
Empresas fornecedoras de energia em Quito e em cidades costeiras divulgaram cronogramas de suspensão do serviço de até duas horas. Além disso, as fortes chuvas registradas este ano resultaram na morte de cerca de trinta pessoas, sendo que 18 delas faleceram em deslizamentos na região andina durante o último final de semana.
Diante desse cenário, o Equador enfrenta mais um desafio em relação ao fornecimento de energia elétrica, o que representa uma preocupação tanto para as autoridades quanto para a população afetada. A situação evidencia a necessidade de investimentos e medidas preventivas para evitar futuras interrupções no abastecimento de eletricidade no país.
