De acordo com o estudo, foram encontrados cinco principais tipos de sono, denominados fenótipos do sono, que podem ser divididos em 13 subtipos. O primeiro fenótipo é o sono com ciclo “normal”, em que as pessoas dormem cerca de oito horas ininterruptas por pelo menos seis dias seguidos, sendo o mais comum entre os participantes. Já o segundo fenótipo é caracterizado por noites em que as pessoas dormem continuamente metade do tempo, mas apenas por curtos períodos na outra metade.
Além disso, os pesquisadores apontam que a identificação desses diferentes tipos de sono pode ser fundamental para a detecção de doenças, sugerindo que a forma como as pessoas alternam entre os fenótipos do sono pode fornecer informações mais relevantes do que apenas a qualidade do sono em si. Edward Wang, coautor do estudo e membro do corpo docente de engenharia elétrica e de computação da UC San Diego, nos EUA, destaca que os padrões de sono ao longo do tempo são cruciais para compreender possíveis problemas de saúde.
Os participantes do estudo não costumavam permanecer nos padrões definidos pelo sono interrompido, mas a frequência com que apresentaram determinadas perturbações durante a noite de sono foi indicativa de sinais. Esses achados ressaltam a importância de monitorar e compreender os diferentes tipos de sono para identificar possíveis condições crônicas e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Ao unir tecnologia e pesquisa, os cientistas estão contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dos padrões de sono e sua relação com a saúde.