De acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA, as sanções atingem diversos dirigentes, incluindo o diretor de operações da Kaspersky Lab. O subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, Brian Nelson, destacou que a ação reflete o comprometimento dos EUA em garantir a integridade do ciberespaço e proteger seu povo contra ameaças cibernéticas maliciosas.
Além disso, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, apontou que a empresa russa pode estar sob influência do governo russo, o que representaria um risco inaceitável para a segurança nacional dos Estados Unidos. Essa postura do governo americano visa responsabilizar aqueles que possam facilitar ou permitir atividades prejudiciais no ciberespaço.
Essa não é a primeira vez que a Kaspersky Lab enfrenta restrições nos EUA. Em 2007, seus produtos já haviam sido banidos de agências federais americanas. A empresa tem escritórios em 31 países e atende a mais de 400 milhões de usuários e 270.000 empresas em todo o mundo.
Diante dessa escalada de medidas restritivas, o Kremlin denunciou a “concorrência desleal” por parte dos EUA. A proibição da venda do software antivírus nos Estados Unidos está em vigor, e a empresa tem autorização para continuar algumas atividades até 29 de setembro para que os clientes possam buscar alternativas.
Em meio a tensões diplomáticas e preocupações de segurança cibernética, a relação entre a Kaspersky Lab e os Estados Unidos continua a enfrentar desafios significativos.