Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão em 2009, por homicídio qualificado nos casos dos assassinatos de Barrios Altos e La Cantuta, que ocorreram durante seu mandato em 1991. Estes episódios de violência durante sua gestão foram considerados execuções e crimes contra a humanidade.
O anúncio de filiação de Fujimori ao partido foi feito através de uma publicação nas redes sociais, ao lado de sua filha Keiko. Esta movimentação política gerou reações, principalmente dentro de seu próprio partido. O porta-voz do Força Popular, ex-deputado Miguel Torres, destacou a possibilidade de uma candidatura de Fujimori em 2026 como algo “extraordinário”.
Torres ressaltou que, apesar de considerarem a candidatura de Fujimori extraordinária, a prioridade no momento é a recuperação da saúde do ex-presidente, que luta contra um câncer de língua. A filiação de Fujimori ao partido é vista como um sinal de união dentro do “fujimorismo”, movimento político que sempre teve Alberto Fujimori como uma figura importante e representativa.
A filiação de Fujimori ao partido é vista por cientistas políticos peruanos como parte de uma estratégia para alavancar o Fuerza Popular, utilizando o capital político do ex-presidente para conquistar influência e votos. Mesmo que sua candidatura não seja confirmada, a presença de Fujimori no partido traz união e otimismo aos integrantes, consolidando o “fujimorismo” em um momento de divisões internas.
Assim, a movimentação de Alberto Fujimori no cenário político peruano traz questionamentos e esperanças sobre seu possível retorno à vida política ativa, mesmo diante de desafios envolvendo sua saúde e passado conturbado. A filiação ao partido Força Popular reforça a importância histórica de Fujimori para seu próprio partido e abre caminho para possíveis candidaturas futuras.
