Governo chinês anuncia retaliação contra Lockheed Martin por venda de armas a Taiwan: congelamento de propriedades e proibição de negócios.

O governo da China anunciou nesta sexta-feira, 21, medidas de retaliação contra a Lockheed Martin e seus executivos em resposta à venda de armas dos Estados Unidos para Taiwan. O Ministério das Relações Exteriores de Pequim argumentou que tal negociação viola o princípio de apenas uma China, bem como acordos oficiais entre chineses e americanos e interfere nas questões internas do país asiático, afetando sua soberania e integridade territorial.

A partir de hoje, propriedades de braços da empresa americana, como o Lockheed Martin Missile System Integration Laboratory, o Lockheed Martin Advanced Technology Laboratory e a Lockheed Martin Venture Capital Company, terão seus ativos congelados. Além disso, executivos graduados da companhia, incluindo o CEO James Taikrit, estão proibidos de realizar transações, cooperação e outras atividades com a China. Eles também não terão acesso a vistos para entrar em solo chinês, incluindo Hong Kong e Macau.

Essas medidas tomadas pelo governo chinês refletem a gravidade da situação e mostram a determinação do país em proteger seus interesses e sua integridade territorial. A disputa em torno de Taiwan é uma questão sensível para China e Estados Unidos, que já tiveram atritos no passado devido a esse tema.

Essa retaliação da China contra a Lockheed Martin demonstra como as relações internacionais podem ser afetadas por questões de segurança e defesa. A empresa americana terá que lidar com as consequências dessas sanções impostas pelo governo chinês, o que pode ter impactos significativos em suas operações e reputação global. O desenrolar desses eventos será acompanhado de perto pela comunidade internacional para verificar o desdobramento dessa contenda diplomática entre China e Estados Unidos.

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