Herdeiro recluso faz maior doação individual da campanha presidencial dos EUA, beneficiando Trump e outros candidatos, totalizando US$ 100 milhões.

Após a condenação de Donald Trump por suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels, um dos principais comitês de ação política do ex-presidente republicano recebeu uma doação recorde de US$ 50 milhões, a maior desta campanha presidencial até o momento. O doador por trás dessa contribuição é Timothy Mellon, um nome reconhecido nas altas círculos americanos, mas não entre os bilionários mais proeminentes dos EUA. Aos 81 anos, Timothy Mellon foi descrito pela imprensa americana como um indivíduo recluso e conservador, herdeiro de uma das fortunas mais antigas dos Estados Unidos, construída a partir da década de 1840 e avaliada em US$ 14,1 bilhões pela revista Forbes.

A riqueza da família Mellon provém de investimentos diversos na construção civil, instituições bancárias, capital de risco, petróleo e gás. Além da doação de US$ 50 milhões para Trump, Timothy Mellon já havia contribuído com US$ 25 milhões para as campanhas de Trump e de Robert Kennedy Jr. Ele é conhecido por evitar os holofotes, não participando de eventos exclusivos para doadores VIP e não mantendo contato direto com os candidatos.

Timothy Mellon ganhou reputação como um doador “peculiar” e é descrito como um aviador amador que possui interesse em caçar os restos do avião de Amelia Earhart. Ele também foi proprietário da Pan Am Systems Inc. e já fez doações em projetos anti-imigração. No entanto, sua autobiografia foi retirada das prateleiras em 2016 após críticas por declarações controversas sobre programas sociais nas décadas de 1960 e 1970.

Apesar de sua postura reservada, Timothy Mellon é um dos grandes doadores políticos dos Estados Unidos e suas contribuições têm impacto nas campanhas eleitorais. Sua doação significativa para a campanha de Donald Trump mostra o envolvimento de indivíduos poderosos e influentes no cenário político americano.

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