O Ministério da Saúde colocou várias cidades em alerta vermelho, incluindo Roma e Palermo, enquanto o serviço meteorológico oficial da Força Aérea confirmou os termômetros marcando os 40°C em algumas regiões italianas. O fenômeno foi atribuído a um anticiclone africano denominado Minos, em alusão ao filho de Zeus na mitologia grega.
Em Roma, as autoridades locais instalaram palmeiras em vasos nos pontos de ônibus para oferecer sombra aos transeuntes diante do intenso calor. Apesar da capital italiana possuir parques e bebedouros gratuitos, muitas ruas e praças ficam expostas ao sol escaldante. Turistas e moradores buscaram refúgio ao redor das fontes de pedra, bebendo água ou molhando a cabeça para amenizar o calor.
A ONG ambientalista Greenpeace detectou temperaturas acima de 50°C ao nível do solo em alguns locais, principalmente no icônico Coliseu. O histórico verão de 2023 viu Roma atingir uma temperatura recorde de 42,9°C em julho, e as projeções indicam que esse recorde possa ser quebrado este ano, ainda no mês de junho.
As mudanças climáticas, provocadas pela atividade humana, estão acelerando o aquecimento global e resultando em ondas de calor cada vez mais intensas, de acordo com a comunidade científica global. Portanto, a população e as autoridades precisam estar preparadas para lidar com temperaturas extremas e seus impactos na sociedade e no meio ambiente.
