O indiciamento do jovem foi feito por associação criminosa com intenção de cometer delitos contra indivíduos, bem como pela aquisição e posse de armas relacionadas a atividades terroristas, como detalhado pela mesma fonte judicial que confirmou a notícia adiantada pela emissora BFMTV. Já o menor foi indiciado e colocado em prisão preventiva no dia 13 de junho.
Ambos os suspeitos mantinham contato por meio das redes sociais e a acusação aponta para o planejamento de um ato violento dirigido, em especial, contra alvos judeus. As investigações seguem em curso no âmbito da investigação judicial aberta pela Promotoria Nacional Antiterrorista, com o objetivo de esclarecer a natureza do projeto planejado pelos jovens.
Este caso ocorre em um contexto de comoção na França após um estupro coletivo envolvendo uma menina judia de apenas 12 anos em Courbevoie, cidade localizada ao noroeste de Paris. Dois adolescentes de 13 anos foram indiciados por estupro coletivo, ameaças de morte, insultos e violência antissemita, enquanto outro adolescente de 12 anos foi acusado destes mesmos crimes, com exceção do estupro, de acordo com o Ministério Público francês.
Diante desses acontecimentos, diferentes mobilizações têm sido organizadas em apoio à vítima e contra o antissemitismo, em um momento crucial de campanha eleitoral no país. A França, que se prepara para as eleições legislativas, mantém a maior comunidade judaica da Europa.