Durante um comício em Maturín, Maduro declarou aos seus seguidores que, dos 10 candidatos envolvidos, apenas oito assinaram o acordo de paz em respeito aos resultados eleitorais. Os outros dois, segundo o presidente venezuelano, estariam se recusando a assinar o documento justamente para alegar fraude e promover um golpe de Estado.
Embora não tenha citado os nomes dos candidatos que se recusaram a assinar o acordo, foi possível identificar que um deles é Edmundo González, representante da principal coligação opositora do país. González classificou o acordo como uma imposição unilateral do Conselho Nacional Eleitoral, que é pró-governo.
Por outro lado, Enrique Márquez, ex-reitor da CNE e candidato independente, também se recusou a assinar o documento, alegando que o acordo proposto por Maduro é unilateral e inválido. No entanto, o presidente venezuelano ressaltou a importância de respeitar o árbitro e buscar a paz, enfatizando sua confiança na vitória eleitoral.
É importante ressaltar que, mesmo antes do início oficial da campanha eleitoral, tanto Maduro quanto sua oponente lideraram comícios em todo o país, demonstrando a importância e a acirrada disputa que envolvem as eleições na Venezuela. O desenrolar desses acontecimentos promete trazer ainda mais tensão e expectativa para o cenário político do país nos próximos dias.