Para Girão, o STF não deveria sequer ter aceitado o recurso extraordinário, uma vez que recebeu parecer contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele enfatizou que a questão das drogas é um tema no qual o Congresso Nacional possui total competência para legislar, tornando desnecessária a interferência do STF nessa pauta.
O senador também levantou suspeitas sobre os interesses por trás da descriminalização das drogas no país, apontando para a influência de grandes empresas e investidores estrangeiros. Ele mencionou o caso da empresa canadense Canopy Growth, a maior produtora mundial de maconha e seus derivados, que investiu R$ 60 milhões no Brasil e se tornou o principal defensor do projeto de lei que autoriza o plantio e produção de maconha para fins medicinais.
Girão ressaltou a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reforça a política de tolerância zero em relação às drogas, já aprovada por ampla maioria no Senado e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ele fez um apelo ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que coloque a PEC antidrogas em votação no Plenário o mais breve possível, atendendo aos anseios da sociedade brasileira.
O posicionamento firme do senador Eduardo Girão demonstra sua preocupação com o tema das drogas no Brasil e sua determinação em defender uma política que fortaleça o combate ao tráfico e consumo de entorpecentes em território nacional. A voz do senador ecoa como representante da sociedade que clama por medidas efetivas para lidar com essa questão que afeta diretamente a segurança e a saúde pública no país.