Refugiados de guerra no Brasil: histórias de superação e luta por uma nova vida em terras brasileiras.

Três refugiados de diferentes nacionalidades compartilham histórias de superação e recomeço no Brasil. Farah Al Najjar, libanesa, Alejandro Echezuria, venezuelano, e Alfred Camara, congolês, encontraram no país um lar longe dos conflitos e perseguições de seus locais de origem.

Al Najjar, que está no Brasil há 3 anos, relata os desafios de criar sua filha sozinha, após se separar do marido. Ela encontrou apoio em organizações como a Caritas e hoje ministra aulas de inglês, além de ensinar caligrafia árabe em eventos culturais. A libanesa destaca a importância de compartilhar a cultura de seu país e valorizar a educação, influenciada pela diversidade presente no Líbano.

Por sua vez, Echezuria chegou ao Brasil há 7 anos com a esposa grávida e dois filhos pequenos. Conhecido por vender comidas típicas da Venezuela, como a arepa, o venezuelano sonha em expandir seu negócio e abrir um restaurante ou uma loja física no futuro. Ele destaca a falta de escolha ao fugir de seu país, ressaltando a necessidade de se adaptar e reconstruir a vida em um novo lugar.

Já Camara, refugiado congolês há 8 anos, enfrenta desafios como camelô de drinks na cidade do Rio de Janeiro. Após ser demitido de um restaurante durante a pandemia, ele transferiu sua barraca para o evento Rio Refugia 2024, que celebra o Dia Mundial do Refugiado. Camara sonha em abrir sua própria empresa para ajudar outros refugiados a se inserirem na sociedade brasileira.

Esses relatos refletem a força e a resiliência dos refugiados em reconstruir suas vidas em um novo país, superando obstáculos e buscando oportunidades de crescimento. A diversidade dessas narrativas destaca a importância da solidariedade e do acolhimento para aqueles que fogem de conflitos e violências em busca de um recomeço digno.

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