De acordo com o Ministério da Energia da Ucrânia, esse é o oitavo ataque desse tipo nos últimos três meses. O Ministério da Defesa russo declarou que o ataque foi realizado com armamento de longo alcance e alta precisão, utilizando ataques aéreos, marítimos e drones. O objetivo era atingir as instalações energéticas essenciais para a produção de armas.
Além disso, o Ministério da Defesa russo mencionou ataques contra arsenais de armas que foram fornecidas por países ocidentais ao Exército ucraniano. De acordo com as autoridades militares ucranianas, a Rússia disparou 16 mísseis e 13 drones contra as infraestruturas de energia do país. A defesa antiaérea conseguiu derrubar a maioria, com exceção de quatro.
Os ataques resultaram em danos nos equipamentos das instalações da Ukrenergo nas províncias de Zaporizhzhia e Lviv, segundo o Ministério da Energia ucraniano. Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, a Rússia tem atacado sistematicamente a infraestrutura energética da Ucrânia, impactando severamente instalações críticas.
Vale ressaltar que os bombardeios russos paralisaram a capacidade de geração de energia elétrica da Ucrânia, resultando na necessidade de importar abastecimento da União Europeia ou implementar cortes de energia no país. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, alertou que metade da capacidade energética da Ucrânia já foi destruída pela Rússia, e afirmou que o país enfrentará uma grave crise no próximo inverno caso não receba apoio dos aliados ocidentais.
Diante desse cenário, a Ucrânia necessita de investimentos significativos para reconstruir sua rede de energia elétrica. Moscou e Kiev continuam trocando acusações sobre os bombardeios nos dois lados da fronteira, agravando ainda mais a situação tensa entre os dois países. Os ataques em Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, resultaram em várias mortes e feridos, enquanto outras regiões também foram alvo de bombardeios russos, causando mais mortes e destruição.