A edição deste ano contou com a participação de cães adotados de abrigos, destacando o compromisso dos organizadores em incentivar a adoção de animais. Muitos desses cães têm histórias marcadas por acidentes ou doenças, como é o caso de Wild Thang.
Com apenas dez semanas de vida, o pequeno Wild Thang contraiu cinomose, uma doença viral grave que deixou sequelas permanentes. Suas anormalidades incluem dentes subdesenvolvidos, língua caída e atrofia muscular em uma das patas. Apesar de suas imperfeições, Wild Thang foi persistente e competiu no concurso pela quinta vez.
O pódio ainda contou com Rome, um pug de 14 anos com apenas um olho, que se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas, e com Dayse May, uma mestiça de 14 anos que é cega, sem dentes e sem pelos.
O vencedor, juntamente com sua tutora Ann Lewis, recebeu um prêmio em dinheiro no valor de US$ 5 mil e conquistou reconhecimento internacional. O concurso não apenas destaca a beleza única de cada animal, mas também promove a conscientização sobre a adoção de animais resgatados de abrigos.
Wild Thang é um exemplo de superação e um lembrete do amor incondicional que os animais de estimação podem nos oferecer, independentemente de sua aparência física. O concurso “Cão Mais Feio do Mundo” continua mostrando que a verdadeira beleza está na diversidade e na singularidade de cada ser vivo.