Repórter Recife – PE – Brasil

ANS autoriza Golden Cross a suspender a comercialização de 114 planos de saúde a partir de 10 de julho, beneficiários não serão afetados.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tomou uma decisão importante na semana passada, autorizando a Golden Cross a suspender a comercialização de 114 dos 143 planos ativos da operadora a partir de 10 de julho. A solicitação para essa suspensão foi feita pela própria operadora no dia 10 de junho, e a medida não afetará os beneficiários atuais, uma vez que os contratos existentes não foram cancelados.

Assim, a Golden Cross continuará com 29 planos ativos para comercialização a partir de 10 de julho, sendo 17 planos exclusivamente odontológicos e 12 médico-hospitalares. Além disso, a operadora tem a possibilidade de solicitar a suspensão desses planos a qualquer momento.

Essa decisão foi comunicada previamente pela Golden Cross a seus clientes e corretores em 6 de junho, e a ANS notificou a operadora em 10 de junho para solicitar esclarecimentos sobre a suspensão das novas vendas dos planos de saúde, uma vez que a agência não havia sido oficialmente informada.

Outro ponto importante no cenário da saúde suplementar é a parceria entre a Golden Cross e a Amil. As duas operadoras informaram em um comunicado conjunto que cerca de 240 mil clientes dos planos médicos empresariais da Golden passarão a ser atendidos na rede credenciada da Amil a partir de 1º de julho, após uma reestruturação.

A ANS também notificou a Golden Cross para pedir mais informações sobre essa parceria, embora reconheça que o uso da rede de uma operadora por outra prestadora de serviços de saúde suplementar é legalmente permitido, sem a necessidade de autorização da agência. No entanto, é fundamental que a ANS seja informada sobre mudanças no tipo de contrato registrado, como a rede de prestadores de serviços de saúde aos clientes.

Para mais informações sobre cobertura de planos de saúde, os usuários podem consultar o site da ANS. É essencial que os beneficiários estejam cientes das mudanças e que tenham acesso às informações necessárias para garantir seus direitos e a continuidade dos serviços de saúde suplementar.

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