Repórter Recife – PE – Brasil

Ministro israelense viaja aos EUA para negociações “cruciais” sobre guerra na Faixa de Gaza e tensão no Líbano

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, está de malas prontas para os Estados Unidos, onde participará de negociações consideradas “cruciais” sobre a guerra na Faixa de Gaza contra o grupo islamista Hamas e o aumento da tensão no Líbano com o Hezbollah pró-Irã.

A viagem ocorre após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pedir que os Estados Unidos acelerem o envio de armas e munições para Israel, destacando a importância da relação entre os dois países e criticando os atrasos recentes nesse processo.

Netanyahu também se pronunciou sobre o “desentendimento” com Washington, referindo-se às críticas do país em relação ao alto número de civis mortos em Gaza. O primeiro-ministro expressou confiança de que a questão será resolvida em breve.

Neste cenário de tensão, o ministro Yoav Gallant embarca para os EUA com o objetivo de discutir os acontecimentos em Gaza e no Líbano. Ele ressaltou a importância dos laços entre Israel e os Estados Unidos, afirmando que as reuniões com as autoridades americanas são cruciais para o desenrolar da guerra na região.

Enquanto isso, os ataques aéreos israelenses continuam em Gaza, com operações ocorrendo em diversas partes do território, como nas cidades de Rafah e Gaza, além do campo de refugiados de Nuseirat. O Exército israelense informou que realizou bombardeios contra alvos terroristas na região, incluindo instalações militares e infraestruturas.

A guerra na Faixa de Gaza teve início em outubro, e desde então vem provocando um elevado número de mortos e feridos, principalmente civis. Netanyahu, sob pressão interna, continua a insistir na destruição do Hamas e na continuidade do conflito, apesar dos pedidos por um cessar-fogo e da preocupação humanitária na região.

Enquanto as negociações para um acordo de paz permanecem paralisadas, a ONU alerta para a situação precária de mais de 2,4 milhões de pessoas em Gaza, que enfrentam a fome e a falta de segurança em meio ao conflito em andamento. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos da guerra na região, em meio a um cenário de crescente violência e instabilidade.

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