Netanyahu destacou que, apesar do apoio inicial dos Estados Unidos a Israel na guerra contra o Hamas, houve uma redução dramática no fornecimento de munições nos últimos quatro meses. Ele afirmou que Israel fez repetidos pedidos aos amigos americanos para acelerar os envios, incluindo solicitações feitas nos mais altos níveis, mas a situação permanece inalterada. O primeiro-ministro decidiu tornar o problema público, divulgando um comunicado em vídeo em inglês na semana passada.
A Casa Branca negou as alegações de retenção de armas por parte dos Estados Unidos. O governo de Joe Biden está cada vez mais crítico em relação à ofensiva de Israel no combate ao Hamas na Faixa de Gaza, que já resultou em mortes de civis e combatentes. Além disso, Israel enfrenta um conflito crescente contra as forças do Hezbollah apoiadas pelo Irã no Líbano, o que tem complicado ainda mais a situação na região.
Enviado americano Amos Hochstein viajou ao Oriente Médio na tentativa de acalmar as tensões entre Israel e o Hezbollah. Netanyahu continua resistente em encerrar a guerra na Faixa de Gaza enquanto o Hamas estiver no poder. O governo israelense busca discutir operações necessárias para alcançar seus objetivos na guerra.
O parlamentar israelense Amit Halevi afirmou que os atrasos nas entregas de armas dos EUA têm ocorrido há meses e que Israel já pagou por essas armas. O país americano é o principal fornecedor de armas de Israel. Gallant está em Washington para discutir essas questões, incluindo a criação de um novo regime de segurança em Gaza. A situação no Oriente Médio segue delicada e envolve diversos interesses e conflitos em jogo.
