Através de lágrimas, Letícia descreve o medo que sentiu ao ser assediada e relata que, em menos de 15 dias, esta foi a quarta vez que passou por essa situação. Em três dos casos, motociclistas chegaram a passar a mão em suas nádegas, demonstrando a gravidade e recorrência do problema.
Aos 31 anos, Letícia pratica ciclismo regularmente na região e afirma que, apesar de todo o medo e violência enfrentados, não irá parar de treinar. Em uma das ocasiões descritas, ela relata como um motoqueiro a abordou, e a sensação de terror e impotência que a tomou.
No registro em vídeo, Letícia detalha o momento em que o homem se aproximou dela, proferindo palavras ofensivas e tentando intimidá-la. A ciclista acredita que o assédio só cessou quando o homem percebeu que ela estava filmando a situação, optando por desistir da abordagem.
Este caso expõe a realidade enfrentada por muitas mulheres que praticam esportes ao ar livre, revelando a insegurança e vulnerabilidade que muitas vezes acompanham o simples ato de sair para pedalar. A coragem de Letícia em compartilhar sua experiência serve como um alerta e um chamado à ação para combater o assédio e promover um ambiente seguro para todas as mulheres ciclistas.