Segundo Bardella, o Reagrupamento Nacional (RN) é o único movimento capaz de implementar as aspirações dos franceses e está preparado para assumir o comando. Pesquisas indicam que o RN e seus aliados lideram as intenções de voto, com quase 35%, seguidos pela Nova Frente Popular (NFP) de esquerda e a coalizão centrista de Macron.
Bardella reiterou em seu programa eleitoral as medidas propostas pelo RN, como maior segurança e controle da imigração, implementação de uniformes nas escolas e expulsão de estrangeiros condenados por crimes. Ele criticou o governo de Macron, apontando problemas econômicos e prometendo cortar gastos que favorecem a imigração.
Além disso, o candidato da extrema direita abordou questões de política internacional, defendendo o apoio à Ucrânia e mostrando-se vigilante em relação à interferência da Rússia. Sobre o conflito entre Israel e o Hamas, Bardella declarou que reconhecer um Estado palestino seria uma tomada de consciência do terrorismo.
Apesar dos temores em relação à ascensão da extrema direita na França, Bardella procurou transmitir tranquilidade, se apresentando como o primeiro-ministro de todos os franceses e garantidor das instituições. O atual presidente Macron pode ter que compartilhar o poder com um governo de outra tendência política, caso o RN vença as eleições legislativas.
Em resumo, Bardella reforçou suas propostas e planos de governo, destacando-se como um candidato determinado e preparado para assumir a liderança da França em um momento crucial de sua história política.