Comissão Europeia elogia adoção do 14º pacote de sanções contra a Rússia pelo Conselho Europeu como resposta à guerra na Ucrânia.

A decisão do Conselho Europeu de aplicar um novo pacote de sanções contra a Rússia recebeu elogios da Comissão Europeia, que divulgou um comunicado nesta segunda-feira. Essa medida surge como resposta à contínua guerra na Ucrânia e visa cortar as fontes de receita russas, além de limitar sua capacidade de continuar com hostilidades.

O 14º pacote de sanções traz como novidade a inclusão de medidas contra o gás natural liquefeito da Rússia, bem como embarcações marítimas que apoiam o conflito. Com relação ao gás natural liquefeito, as restrições proíbem qualquer investimento futuro e exportações para projetos em construção na Rússia. Após um período de nove meses, os portos da União Europeia não poderão mais ser utilizados para o transporte desse produto, além da proibição da importação de gás russo em terminais específicos não conectados à rede de dutos da UE.

Outro ponto inovador dessas sanções é o direcionamento às embarcações que contribuem para o esforço bélico russo, com veto à provisão de serviços e à utilização de portos. Além disso, o pacote fortalece as sanções financeiras, introduzindo um veto a bancos da UE que estejam fora da Rússia e utilizem o sistema de mensagens financeiras SPFS, equivalente ao SWIFT russo.

Há também restrições em relação a negócios com operadores da UE em criptoativos, visando restringir o acesso a fundos para o sistema de defesa russo. Ademais, foram adotadas medidas mais severas em relação às exportações de tecnologia avançada de uso dual, que poderiam ser utilizadas no aparato militar russo.

Com essas novas sanções, a União Europeia busca enviar um forte sinal de repúdio às ações russas na Ucrânia e reforçar seu compromisso com a estabilização da região. A resposta coordenada do bloco demonstra sua determinação em pressionar o governo russo e contribuir para a resolução do conflito na Ucrânia.

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