A missão arqueológica, que trabalha próxima ao mausoléu de Aga Khan, desvendou esse tesouro que remonta aos períodos tardio e greco-romano. Segundo o comunicado oficial do Ministério, os arqueólogos encontraram ferramentas funerárias e fragmentos de múmias que possibilitarão uma compreensão mais profunda das enfermidades predominantes naquela época.
A chefe da parte italiana da missão, Patricia Piacentini, destacou a importância dessas descobertas ao mencionar que algumas múmias exibem sinais de anemia, desnutrição, doenças pulmonares, tuberculose e osteoporose. Essas revelações são fundamentais para o avanço dos estudos e pesquisas sobre a saúde e as condições de vida dos antigos habitantes do Egito.
Desde 2018, a missão egípcio-italiana vem escavando a área próxima ao mausoléu de Aga Khan, localizado nas margens do rio Nilo, em frente ao centro de Assuã. Essa incessante busca por vestígios do passado tem como objetivo enriquecer o patrimônio histórico e cultural do Egito.
Embora algumas críticas afirmem que essas descobertas arqueológicas estão mais vinculadas a interesses políticos e econômicos do que científicos, não se pode negar a importância de preservar e estudar a rica história do país. Nesse sentido, o Egito se destaca por ser um dos destinos turísticos mais procurados do mundo, gerando empregos e impulsionando sua economia.
Com planos ambiciosos de atrair 30 milhões de turistas por ano até 2028, o Egito investe na valorização de seu patrimônio arqueológico como uma forma de impulsionar seu desenvolvimento e atrair visitantes de todo o mundo. Conforme novas descobertas como essas são divulgadas, a história do Egito antigo continua a surpreender e encantar o público global.
