Erupção vulcânica na Islândia encerra após 24 dias de atividade na península de Reykjanes, anunciam autoridades locais.

Uma erupção vulcânica que ocorreu na península de Reykjanes, localizada no sudoeste da Islândia, foi encerrada após 24 dias de intensa atividade, segundo informações fornecidas pelas autoridades locais nesta segunda-feira (24).

De acordo com o comunicado emitido pelo Gabinete Meteorológico da Islândia (OMI), desde o dia 22 de junho não foram observadas mais atividades na cratera do vulcão, de onde, no final do mês de maio, jorraram fontes de lava de cor laranja ao norte da cidade pesqueira de Grindavik.

Essa erupção foi a quinta registrada na península desde dezembro e ocorreu quase três semanas após o término de uma outra erupção anterior, que teve início em 16 de março.

A erupção obrigou a evacuação da maioria dos 4.000 habitantes de Grindavik em novembro, antes do início de outra erupção em dezembro. Durante a erupção de janeiro, a lava chegou a fluir pelas ruas da cidade, destruindo três casas.

Até março de 2021, a região da península de Reykjanes não experimentava uma erupção vulcânica há mais de oito séculos. No entanto, a partir de agosto de 2022, e novamente em julho e dezembro de 2023, novas erupções ocorreram, o que levou os especialistas em vulcanologia a acreditarem que uma nova era de atividade sísmica estava começando na região.

A Islândia abriga 33 sistemas vulcânicos, fazendo com que seja o país com o maior número de vulcões da Europa. Localizada na dorsal mesoatlântica, uma fenda no fundo do oceano que separa as placas tectônicas euroasiática e americana, a Islândia é propensa a atividades vulcânicas frequentes.

Dessa forma, o encerramento da erupção vulcânica na península de Reykjanes marca mais um capítulo da agitada geologia da Islândia, que continuará a ser monitorada de perto pelos cientistas em busca de possíveis sinais de novas atividades sísmicas e vulcânicas.

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