Segundo informações fornecidas pelo bombeiro Kim Jin-young em uma coletiva de imprensa, entre as vítimas fatais, 20 eram estrangeiras, sendo 18 chineses, um cidadão do Laos e um indivíduo de nacionalidade desconhecida. Os corpos foram encontrados gravemente queimados, o que dificulta a identificação das vítimas, prolongando o processo de identificação.
O incêndio ocorreu nas dependências da fábrica pertencente ao grupo sul-coreano Aricell, renomada empresa especializada na fabricação de baterias. Mais de 100 pessoas estavam trabalhando no local quando explosões foram ouvidas no segundo andar, onde as baterias de lítio são inspecionadas e embaladas, de acordo com Kim Jin-young.
A Coreia do Sul desempenha um papel significativo na produção de baterias, as quais são amplamente utilizadas em diversos setores, incluindo veículos elétricos e dispositivos eletrônicos portáteis. Imagens divulgadas pela agência de notícias Yonhap mostram grandes colunas de fumaça emanando do prédio consumido pelas chamas.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, convocou as autoridades a mobilizarem todos os recursos disponíveis para auxiliar nos esforços de busca e resgate das vítimas. O gabinete presidencial informou a solicitação do presidente e orientou os moradores locais a permanecerem em casa, em decorrência da tragédia que assolou a região de Hwaseong.
