Netanyahu enfatizou que, embora a fase intensa da guerra esteja quase encerrada em Rafah, isso não significa que a guerra em si esteja próxima do fim. As forças israelenses entraram na cidade no início de maio, onde se localiza no extremo sul da Faixa de Gaza, e foram alvo de disparos de artilharia nesta segunda-feira. Outros bombardeios foram registrados em diferentes pontos do território.
O Hamas, que controla Gaza desde 2007, reiterou a exigência de um cessar-fogo permanente e a retirada total das tropas israelenses do território. No entanto, Israel rejeitou essas condições e Netanyahu reforçou que o objetivo da guerra é ‘extirpar o regime do Hamas’ de Gaza.
A guerra iniciada em 7 de outubro provocou a morte de muitos civis, além de sequestros e ataques em ambas as partes. Israel lançou uma intervenção militar que resultou em milhares de mortes, principalmente civis. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, viajou para Washington para discutir os acontecimentos em Gaza e no Líbano com autoridades americanas.
Durante a guerra, Netanyahu enfatizou a importância dos laços entre Israel e os Estados Unidos, principal fornecedor de armas para Israel. O líder israelense também destacou a necessidade de um governo civil em Gaza no futuro, além de manter o controle militar na região.
Os bombardeios e o cerco imposto por Israel em Gaza têm preocupado organismos internacionais, que alertam sobre os riscos de fome e a dificuldade de entrega de ajuda humanitária devido aos saques e ao contrabando na região. A ONU tem se mostrado preocupada com a situação humanitária na Faixa de Gaza.
Em meio a tensões e confrontos intensos, Israel continua com sua operação militar em Gaza, buscando eliminar terroristas armados, destruir túneis usados por combatentes e apreender armamentos. A situação na região demanda a atenção e intervenção da comunidade internacional para buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito em Gaza.