De acordo com a ministra, o problema climático já vinha se manifestando, com chuvas no Rio Grande do Sul e agora seca na Amazônia e no Pantanal. No entanto, Marina destacou que a ação de pessoas usando queimadas controladas está intensificando ainda mais a situação, tornando o combate ao fogo mais difícil.
O governo, segundo Marina, antecipou medidas que seriam adotadas em agosto e está em “pronta ação” desde maio. A pasta também decretou situação de emergência em relação aos incêndios no mês de abril.
Atualmente, o Ministério conta com 175 brigadistas do Ibama, 53 do ICMBio, 53 combatentes da Marinha e mais 250 profissionais em ação. A perspectiva é de receber um adicional de 50 brigadistas do Ibama e 60 da Força Nacional em breve. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública está atuando com inteligência para investigar e punir os criminosos responsáveis pelos incêndios.
Marina ressaltou que as práticas envolvendo a renovação de pastagens e queima controlada são delitos e devem ser combatidas. Ela enfatizou a importância de parar de usar o fogo para qualquer finalidade neste momento, já que os incêndios têm sido provocados pela ação humana, e não por raios.
Para analisar os impactos dos incêndios, a ministra e demais autoridades pretendem visitar o município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira. A reunião contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Em meio à preocupação com os incêndios, é fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para combater as práticas criminosas que têm contribuído para a destruição de importantes ecossistemas no Brasil. Por isso, a atuação conjunta do governo e dos órgãos competentes se torna essencial para conter os danos causados pela ação irresponsável de alguns indivíduos.