Durante a entrevista, Milei destacou que o país conseguiu eliminar questões fiscais, alcançando um superávit. Por outro lado, ele mencionou um problema delicado relacionado às opções de venda em contratos em pesos, o que gera preocupações. As especulações sobre a exigência do FMI surgiram após o staff do Fundo emitir um novo informe sobre a Argentina, interpretado por alguns como um pedido para uma desvalorização cambial de 30%.
Além disso, Milei comentou sobre a estagnação dos preços dos alimentos e bebidas na terceira semana de junho, algo que não ocorria há 30 anos no país. Para o presidente argentino, isso indica que o país está no caminho certo e que os resultados positivos estão começando a aparecer.
Milei aproveitou sua viagem pela Europa para se reunir com autoridades locais. Em Praga, na República Checa, encontrou-se com o primeiro-ministro Petr Fiala. Além disso, teve uma reunião produtiva com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, onde discutiram questões como o acordo entre Mercosul e União Europeia, investimentos alemães na Argentina e o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Dessa forma, a postura firme de Milei em relação às exigências do FMI e o otimismo em relação aos resultados econômicos do país mostram uma abordagem confiante e determinada por parte do presidente argentino durante sua passagem pela Europa.