Petro utilizou sua conta nas redes sociais para afirmar que, desde o início de seu governo, a ordem presidencial às agências de inteligência é não utilizar esses recursos contra a oposição, a imprensa ou os tribunais. Ele enfatizou que a inteligência do Estado deve ser direcionada para combater crimes de grande escala e não para espionar autoridades ou cidadãos.
Por outro lado, Ibáñez afirmou que suas comunicações, especialmente seu celular, foram interceptadas fora dos parâmetros legais e pediu uma investigação do Ministério Público sobre o caso. O magistrado também destacou que outros juízes auxiliares da Corte Constitucional podem ter sido alvo de espionagem.
Apesar das negativas de Petro, a revista Semana divulgou que um general, sob anonimato, confirmou que as interceptações ocorreram de fato. Essas acusações surgem em um momento delicado para o presidente, que busca convocar uma assembleia para fazer mudanças na Constituição, movimento que é criticado pela oposição, que enxerga nele uma tentativa de contornar a autoridade dos tribunais superiores.
A questão da interceptação ilegal de linhas telefônicas de magistrados da Corte Constitucional mantém a Colômbia em alerta, aguardando os desdobramentos das investigações e a posição das autoridades competentes sobre o caso.