O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, declarou que a participação direta dos Estados Unidos no conflito, resultando na morte de cidadãos russos, terá consequências. Ele desafiou os jornalistas a questionarem os governos europeus e americanos sobre o porquê de estarem “matando crianças russas”.
Moscou argumenta que a Ucrânia não teria capacidade de realizar ataques com mísseis de longo alcance sem o auxílio dos Estados Unidos, apontando a necessidade de especialistas, tecnologia e inteligência americana para tais ações. Além disso, o governo russo considera a Crimeia como seu território desde a anexação de 2014, rejeitada pela maioria da comunidade internacional.
Os conflitos na região têm se intensificado, com a Ucrânia sofrendo ataques russos diários que afetam sua infraestrutura e população civil. Diversos civis já foram vítimas dos bombardeios, aumentando as tensões entre os países envolvidos.
Diante desse cenário, a Rússia convocou a embaixadora dos EUA em Moscou para informar sobre possíveis medidas de represália, evidenciando o agravamento das relações entre as duas potências. A situação permanece instável, com a promessa de uma resposta da Rússia aos recentes ataques, enquanto a Ucrânia justifica seus ataques em território russo como legítimos em meio à pressão que enfrenta na frente de batalha.
A comunidade internacional observa com preocupação a escalada do conflito, temendo um agravamento das hostilidades e impactos humanitários devastadores. A busca por uma solução diplomática e o fim das hostilidades se tornam ainda mais urgentes diante do cenário atual.
