O Exército israelense confirmou a ação, admitindo que ela violou os procedimentos militares padrão e garantindo que haveria uma investigação para apurar o ocorrido. Segundo informações oficiais, a ação ocorreu durante uma operação em Wadi Burqin, nos arredores de Jenin, para prender suspeitos palestinos ligados a grupos terroristas.
O confronto entre palestinos e soldados israelenses resultou em um palestino ferido, identificado como Mujahid Ballas, de 22 anos, residente de Jenin. A família alega que ele estava desarmado e foi baleado na perna e no braço antes de ser amarrado no veículo militar. Relatos indicam que o calor do capô causou queimaduras na pele do jovem.
O incidente ocorreu em meio a uma escalada de tensões entre Israel e grupos palestinos, especialmente o Hamas. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que os combates em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, estavam perto do fim. Ele destacou que a intenção é resgatar reféns e desmantelar o regime do Hamas na região.
Netanyahu também criticou os atrasos no fornecimento de munições pelos EUA, alegando que isso prejudica as operações militares de Israel. As declarações ocorreram após o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, realizar reuniões em Washington. O premiê ressaltou que não aceitará acordos parciais e que continuará com a ofensiva para alcançar seus objetivos.
A situação na região permanece tensa, com ambas as partes envolvidas em um conflito que parece longe de um desfecho definitivo. Os atos de violência e as consequências humanitárias decorrentes das operações militares continuam a despertar a atenção da comunidade internacional, que pede pelo respeito aos direitos humanos e a busca por soluções diplomáticas para a paz na região.