Quando as famílias conseguem acessar o dinheiro, ele tem sido utilizado para adquirir itens essenciais, como móveis e eletrodomésticos básicos, para reformar e limpar as residências danificadas, e em alguns casos, guardado para futuras emergências. Um exemplo disso é a moradora do bairro Sarandi, em Porto Alegre, Lisiane Correia, que utilizou o auxílio para comprar um fogão e uma geladeira, itens essenciais para o recomeço de sua vida após as enchentes.
Por outro lado, algumas famílias relatam que o valor do auxílio é insuficiente para cobrir todas as perdas causadas pelas enchentes. A aposentada Elione da Silva Canedo, por exemplo, lamentou que o recurso é pouco se comparado ao que foi perdido.
Há também casos de pessoas que ainda não conseguiram acessar o auxílio devido a problemas no cadastro ou falta de informação. A aposentada Maria Sirlei Vargas, por exemplo, ainda aguarda a liberação do auxílio, que seria fundamental para auxiliá-la neste momento de dificuldade.
As prefeituras têm até esta terça-feira (25) para enviar os dados dos atingidos com direito ao auxílio, visando agilizar o processo de liberação dos recursos. Equipes do governo federal também estão percorrendo 30 municípios gaúchos para verificar se há famílias atingidas que ainda não foram identificadas pelas bases de dados da União.
O auxílio tem sido não só uma ajuda para as famílias atingidas, mas também para o comércio local, pois coloca dinheiro em circulação. No entanto, é importante ressaltar que o valor do auxílio pode não ser suficiente para cobrir todas as perdas e que ainda há desafios a serem enfrentados nesse processo de reconstrução pós-enchentes.
