Em 9 de agosto de 2023, Villavicencio, um jornalista investigativo conhecido por expor diversos escândalos de corrupção envolvendo autoridades governamentais, foi assassinado por atiradores colombianos. O crime ocorreu enquanto o candidato deixava um comício em Quito, pouco antes das eleições nas quais era favorito.
Inicialmente, seis pessoas foram presas pelo assassinato, porém todas foram mortas na prisão. Posteriormente, mais sete suspeitos foram detidos, resultando em uma absolvição e um óbito. Entre os detidos está Carlos A., apontado como líder de uma célula da gangue narcotraficante Los Lobos na capital equatoriana.
Durante o julgamento, a acusação revelou o depoimento da testemunha José A., que descreveu a participação de Carlos A., também conhecido como “El Invisible”, no crime. A testemunha alegou que o governo do ex-presidente Rafael Correa teria ordenado o assassinato de Villavicencio.
Segundo José A., a cabeça do jornalista valia 200 mil dólares e teria sido uma ordem do governo de Correa para realizar o crime. A acusação ainda afirmou que, mesmo estando preso no dia do assassinato, “El Invisible” teria dado as ordens para o atirador realizar os disparos através de um celular.
Dias antes de sua morte, Villavicencio havia denunciado ameaças por parte de Adolfo “Fito” Macías, um criminoso que fugiu da prisão em Guayaquil. O líder de uma das principais organizações criminosas do país ainda não foi recapturado.
O julgamento dos suspeitos do assassinato de Fernando Villavicencio continua em Andamento, enquanto as autoridades procuram justiça para o candidato presidencial assassinado de forma trágica.
