Comissão de Meio Ambiente discute Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília e aponta falhas na proteção contra eventos climáticos extremos.

Na manhã desta terça-feira, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) esteve em destaque ao discutir um tema de extrema importância para a preservação do patrimônio histórico e cultural da capital federal: o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). Aprovada na semana passada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, a lei complementar visa sistematizar a legislação que rege o conjunto urbanístico de Brasília, reconhecido como patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1987 e tombado pelo Patrimônio Histórico em 1990.

A presidente da CMA, senadora Leila Barros (PDT-DF), foi a responsável por solicitar o debate sobre o PPCUB, e durante a discussão fez críticas ao plano. De acordo com a senadora, o PPCUB não leva em consideração os impactos dos eventos climáticos extremos, deixando de lado uma questão crucial para a preservação do patrimônio da capital brasileira.

Brasília, uma cidade que carrega em sua arquitetura e urbanismo a genialidade de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, é um símbolo do desenvolvimento urbano modernista e um patrimônio cultural de valor inestimável para o Brasil e para o mundo. O reconhecimento internacional conferido pela UNESCO em 1987 atesta a importância da preservação desse conjunto arquitetônico único.

Diante da relevância do tema, a Comissão de Meio Ambiente se debruçou sobre as questões levantadas pela senadora Leila Barros, buscando encontrar soluções que garantam a proteção efetiva do Conjunto Urbanístico de Brasília diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas e pelos eventos extremos cada vez mais frequentes. É fundamental que o PPCUB seja aprimorado e adequado às realidades atuais, levando em consideração o impacto das alterações climáticas na região.

Em um país tão rico em história e cultura, é fundamental que medidas que visem à preservação de nosso patrimônio sejam adotadas de forma responsável e embasada em estudos e dados científicos. A proteção do Conjunto Urbanístico de Brasília não diz respeito apenas ao passado, mas também ao presente e ao futuro das gerações que virão. A discussão promovida pela CMA representa um passo importante nessa direção, rumo a uma gestão ambiental mais consciente e comprometida com a preservação do nosso patrimônio cultural.

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