Mesmo com algumas melhorias nas entregas de alimentos e serviços de nutrição ao norte de Gaza em março e abril, a situação continua crítica. A ofensiva israelense em torno da cidade de Rafah, ao sul, desde o início de maio, e outros confrontos e deslocamentos na região, contribuíram para uma nova deterioração nos últimos tempos.
O relatório destacou que o espaço humanitário na Faixa de Gaza está cada vez mais restrito, o que impacta diretamente na capacidade de fornecer assistência à população. Com o fechamento da passagem na fronteira com o Egito, uma rota fundamental para a entrega de alimentos e outros suprimentos, a situação se agrava ainda mais.
Além disso, as interrupções na passagem israelense próxima de Kerem Shalom também tiveram o efeito de limitar ainda mais o accesso humanitário a cerca de 2 milhões de pessoas no sul de Gaza, de acordo com o IPC. Com tantos entraves no acesso a alimentos e suprimentos essenciais, a situação de fome na região permanece crítica e requer ação imediata para minimizar os impactos devastadores sobre a população.