Criança de 2 anos é dopada em creche municipal no Rio de Janeiro e mãe denuncia caso à polícia.

Uma denúncia chocante abalou a comunidade do Rio de Janeiro esta semana. Uma mãe, identificada como Lays de Almeida, agente de regulação, relatou que seu filho autista de apenas 2 anos foi dopado com um forte medicamento em uma creche municipal da cidade. O caso deixou a população perplexa e indignada com a violência cometida contra uma criança inocente.

Segundo os relatos de Lays, ao buscar o menino na creche, ela percebeu um comportamento estranho. A criança estava sonolenta, cambaleante e desorientada, um quadro preocupante para qualquer mãe. Ao levá-lo ao Hospital Municipal Rocha Faria, o pequeno chegou desacordado, o que aumentou ainda mais a gravidade da situação. A mãe gravou vídeos do estado do filho, mostrando sua dificuldade em se manter em pé e segurar a mamadeira.

No hospital, o médico constatou que a criança estava visivelmente dopada e tomou medidas para reverter os efeitos da substância. Foi realizado um exame toxicológico que apontou a presença de Zolpidem, um medicamento controlado para dormir, no organismo do menino. É importante ressaltar que essa substância não pode ser prescrita para crianças ou adolescentes, como alertou o neurologista pediátrico Mauro Reis.

A família decidiu matricular o menino em outra creche e procurou auxílio do conselho tutelar. O pai, Luiz Felipe dos Santos, exigiu que os responsáveis pelo ocorrido sejam punidos rigorosamente, classificando o ato como uma tentativa de homicídio. A Secretaria Municipal de Educação informou que abriu uma sindicância para investigar o caso, enquanto a Polícia Civil também está apurando os fatos.

Espera-se que a justiça seja feita e que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam. A segurança e o bem-estar das crianças devem ser prioridades em todas as instituições de ensino, e casos de negligência e violência devem ser repudiados e punidos com rigor. A sociedade civil espera por respostas e a garantia de que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.

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