A revogação do visto foi solicitada pelo Ministério do Interior, que identificou que Santiago cometeu atos que representam uma ameaça à segurança pública e à estrutura do Estado. Essa decisão foi embasada em uma resolução do vice-ministério da Mobilidade Humana emitida recentemente.
Santiago ganhou destaque ao fazer parte do canal digital Ingo, onde transmitiu um videoclipe intitulado “¡Salve, oh patria!”, em que criticava o presidente Daniel Noboa. No vídeo, a jornalista cantou trechos do hino do Equador e fez críticas diretas ao mandatário do país.
O presidente Noboa, que assumiu o cargo recentemente, foi alvo das críticas de Santiago, que o acusou de falta de habilidade política. A provocação da jornalista gerou reações negativas por parte das autoridades equatorianas, culminando na revogação de seu visto e na ordem de deportação.
Diante desses acontecimentos, Santiago se manifestou nas redes sociais, denunciando o ataque à liberdade de expressão. Ela afirmou que o governo equatoriano busca silenciá-la, mas ressaltou que não se manterá calada diante dessa situação.
Santiago ainda destacou que buscará apoio nos órgãos nacionais e internacionais para defender seus direitos diante da decisão de Quito. Segundo a resolução emitida, o processo de deportação da jornalista pode ser iniciado em cinco dias, conduzido pela autoridade de Migração.
Essa medida severa adotada pelo governo equatoriano trouxe à tona questionamentos sobre a liberdade de imprensa e expressão no país, levantando debates sobre a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos, mesmo em face de críticas políticas.