Diante do aumento dos focos de incêndio, o governo acionou a sala de situação para definir medidas urgentes de controle do fogo na região. Além da liberação de recursos, ficou acordado o envio de brigadistas e agentes da Força Nacional para atuar no combate aos incêndios. Uma comitiva ministerial também está prevista para visitar Corumbá, cidade com maior concentração de incêndios, com a presença das ministras do Meio Ambiente e da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, enfatizou a gravidade da situação no Pantanal, considerando-a como uma das piores já vistas. Ela explicou que a escassez hídrica na bacia do rio Paraguai, associada à falta de cheia entre os fenômenos El Niño e La Niña, tem contribuído para os incêndios fora da curva. O governo federal mobilizou a Defesa para disponibilizar helicópteros, aeronaves e embarcações para facilitar o transporte dos brigadistas e militares pelos rios.
Os incêndios no Pantanal têm causado um grande impacto, com uma área queimada que ultrapassa os números de anos anteriores. A seca extrema e as altas temperaturas têm contribuído para o acúmulo de material combustível na região, resultando em incêndios de origem humana. A atuação dos estados, como Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, tem sido fundamental, com a proibição do manejo de fogo e a criação de bases permanentes para combater as chamas.
Neste momento crítico, a mobilização de recursos e ação coordenada entre os órgãos governamentais e as brigadas de combate aos incêndios são essenciais para proteger esse importante patrimônio natural. A sociedade também precisa se envolver denunciando eventuais focos de incêndio e contribuindo para a preservação do Pantanal, um dos biomas mais importantes do Brasil.
