Realizado pela Topaz em parceria com a Celent, o estudo Pulso 2024 – Experiência Digital: a Evolução dos Serviços Financeiros na América Latina entrevistou mais de mil gerentes, superintendentes e diretores de tecnologia de organizações financeiras em 20 países latino-americanos. Os resultados mostraram que, enquanto no Brasil a prioridade é a detecção de fraudes e avaliação de risco, em outros países da região a inteligência artificial é mais direcionada para chatbots de atendimento ao cliente.
Thiago Gramulha, marketing lead da Topaz, ressaltou que a expectativa em relação ao uso da inteligência artificial varia conforme o mercado. Enquanto na América Latina o foco está nos canais de atendimento e na abertura de relacionamentos, no Brasil a ênfase está na prevenção de fraudes. O mercado financeiro brasileiro já é bastante digital, e a inteligência artificial pode trazer melhorias significativas não apenas em segurança, mas também na personalização do atendimento ao cliente.
Gramulha destacou que a inteligência artificial pode criar um relacionamento mais empático entre os bancos e seus clientes, compreendendo suas emoções e necessidades. Além disso, a IA pode trazer novas camadas de segurança para proteger as transações financeiras. O Febraban Tech, que ocorre até quinta-feira em São Paulo, está abordando o tema do uso responsável da inteligência artificial pelos bancos.
Com a crescente implementação da inteligência artificial no setor financeiro, espera-se que os bancos brasileiros possam oferecer serviços mais eficientes, seguros e personalizados aos seus clientes. A tecnologia está se tornando cada vez mais essencial para o funcionamento das instituições financeiras, e a preparação para essa transformação é fundamental para acompanhar as demandas do mercado.
