Em junho, a moeda norte-americana acumula uma alta de 3,89%, enquanto em 2024 já valorizou-se 12,36%. Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.243 pontos, com uma queda de 0,32%. Apesar de abrir em leve alta, inverteu o movimento e passou a cair ainda de manhã.
Tanto fatores internos quanto externos pressionaram o mercado financeiro. No Brasil, a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a intenção do Banco Central (BC) de manter o controle da inflação, afastando os investidores da bolsa em busca de investimentos mais seguros em renda fixa, como títulos do governo, em momentos de juros altos.
A ata do Copom, no entanto, não conseguiu conter a alta do dólar, que foi influenciada pelo aumento das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, estimulando a fuga de capitais de países emergentes como o Brasil. Além disso, discussões sobre medidas que ampliam os gastos públicos, como renegociações da dívida dos estados e aumento de ajudas para o Rio Grande do Sul, aumentaram as preocupações com a sustentabilidade do novo arcabouço fiscal no país.
O mercado financeiro segue atento a esses acontecimentos, aguardando por novas movimentações e buscando se adaptar aos desafios presentes no cenário econômico nacional e internacional.
