A decisão de incluir a rivastigmina no rol de tratamentos oferecidos pelo SUS foi respaldada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que reconheceu a eficácia do medicamento no controle dos sintomas cognitivos da doença. Isso representa um avanço significativo para os indivíduos que convivem com o Parkinson, uma vez que terão acesso a um tratamento que pode proporcionar uma qualidade de vida melhor.
Os dados apresentados no relatório avaliado pela Conitec mostram que a prevalência do Parkinson é maior em indivíduos com mais de 40 anos, com um aumento significativo após os 60 anos de idade. O Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, ressaltou a importância dessa incorporação, principalmente diante do envelhecimento da população.
Além dos tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos já disponíveis no SUS, como implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral, a inclusão da rivastigmina como opção terapêutica representa um reforço no combate aos sintomas do Parkinson. Com isso, o SUS amplia suas possibilidades de atendimento e cuidado aos pacientes, proporcionando mais qualidade de vida e bem-estar a quem convive com essa condição.
Por fim, é importante ressaltar a necessidade de ampla divulgação dos sintomas do Parkinson, uma vez que muitas pessoas desconhecem as diversas manifestações da doença além dos tremores e problemas de equilíbrio. Conhecimento e informação são fundamentais para um diagnóstico precoce e para um tratamento eficaz da condição.
