A missão, que é descrita como uma das mais urgentes, importantes e históricas da história da solidariedade global pelo chefe de Estado, contará com a participação de mil agentes policiais do Quênia, juntamente com contingentes de outros países como Bangladesh, Benin, Chade, Bahamas e Barbados. A adesão dessas nações foi confirmada após a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em outubro.
Apesar de ser uma medida necessária para ajudar a conter a crise de violência que assola o Haiti, a iniciativa tem sido criticada no Quênia. O país caribenho enfrenta uma grave instabilidade política há décadas e recentemente tem sofrido um aumento significativo da violência de gangues, que controlam grande parte da capital, Porto Príncipe, gerando uma crise humanitária.
A presença dos policiais quenianos e de outros países na missão internacional é vista como um esforço para restabelecer a ordem e a segurança no Haiti, contribuindo para a estabilização do país e o enfrentamento dos desafios que surgem da violência generalizada. A ação conjunta visa restabelecer a paz e garantir a proteção da população local, em um esforço conjunto de solidariedade global.