Troca de prisioneiros entre Ucrânia e Rússia resulta na libertação de 90 pessoas de cada lado em acordo mediado pelos Emirados Árabes Unidos.

Em um gesto de humanidade em meio a um cenário de conflito, Ucrânia e Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros em quase cinco meses. Nesta terça-feira, autoridades dos dois países anunciaram a libertação de 90 prisioneiros de guerra de cada lado.

Desde a invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro de 2022, mais de 50 trocas de prisioneiros ocorreram, apesar das hostilidades em curso. As negociações foram mediadas pelos Emirados Árabes Unidos, que mais uma vez atuaram como facilitadores desse gesto de reconciliação entre as partes beligerantes.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, comemorou a libertação dos prisioneiros em suas redes sociais, destacando a importância de trazer de volta ao lar aqueles que estavam em cativeiro na Rússia. Do lado russo, o Ministério da Defesa confirmou que os militares libertados serão levados a Moscou para tratamento e reabilitação.

Essa troca de prisioneiros é mais um capítulo na busca por uma solução pacífica para o conflito entre Ucrânia e Rússia, que já causou inúmeras mortes e um cenário de instabilidade na região. A mediação dos Emirados Árabes Unidos e a disposição de ambas as partes em realizar essas trocas demonstram um interesse mútuo em buscar uma saída para a situação.

As negociações e trocas de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia são passos importantes rumo à construção de uma paz duradoura na região. É preciso que essa disposição ao diálogo e à resolução pacífica dos conflitos continue a ser cultivada para que a estabilidade e a segurança sejam restabelecidas na região.

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