Dívida pública federal atinge R$ 6,912 trilhões em maio, com aumento de 3,10% em relação ao mês anterior, divulga Tesouro Nacional.

A Dívida Pública Federal (DPF) fechou o mês de maio em R$ 6,912 trilhões, apresentando um aumento de 3,10% em relação ao mês anterior, quando a dívida estava em R$ 6,703 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

De acordo com o Tesouro Nacional, o aumento na dívida se deve principalmente à emissão líquida de R$ 146,71 bilhões e à apropriação positiva de juros no valor de R$ 61,38 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 3,16%, passando de R$ 6.423 trilhões para R$ 6.626 trilhões, devido à emissão líquida de R$ 147,33 bilhões e à apropriação positiva de juros no valor de R$ 55,80 bilhões.

O estoque da Dívida Pública Federal externa também teve um aumento de 1,77% em relação ao mês anterior, encerrando maio em R$ 285,47 bilhões (US$ 54,46 bilhões). As emissões da DPF em maio totalizaram R$ 172,25 bilhões e os resgates atingiram R$ 25,54 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 146,71 bilhões. O Tesouro informou que o percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentou, passando de 19,07% em abril para 20,79% em maio.

No que diz respeito ao Programa Tesouro Direto, as emissões em maio chegaram a R$ 5.078,87 milhões, com resgates correspondentes a R$ 3.177,59 milhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 1.901,29 milhões. O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, representando 40,93% do montante vendido. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 139.634,62 milhões, com destaque para o Tesouro IPCA+ que corresponde a 38,18% do total.

Além disso, 320.221 novos investidores se cadastraram no Tesouro Direto em maio, elevando o total de investidores cadastrados para 28.667.472, um aumento de 17,81% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com esses números, o cenário econômico segue em destaque, com a dívida pública apresentando variações significativas e movimentações no mercado financeiro.

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