Ao assumir o cargo, Velásquez ordenou a retirada imediata das tropas das ruas, visando restaurar a ordem e a estabilidade no país. O presidente Arce, em seu pronunciamento na Casa Grande del Pueblo, sede do governo boliviano, repudiou veementemente os militares que participaram da tentativa de golpe, classificando suas ações como anti-democráticas.
Em meio à crise, Arce agradeceu o apoio do povo boliviano nas redes sociais, bem como o suporte de outros países em prol da democracia na Bolívia. O presidente também destacou a importância da polícia boliviana nesse momento delicado e convocou a população a se manter unida e calma para resistir a qualquer tentativa golpista.
A situação em La Paz tornou-se ainda mais tensa, com a tomada da praça central por forças militares e a presença de veículos blindados nas ruas. O ex-presidente Evo Morales, planejando concorrer nas eleições de 2025, foi alvo de ações dos militares, o que provocou a denúncia de Arce sobre uma possível tentativa de golpe.
Segundo Zuñiga, líder das Forças Armadas bolivianas, a raiva crescente no país motivou a mobilização dos militares, em meio a uma crise econômica desencadeada pelo esgotamento das reservas do Banco Central e a pressão sobre a moeda boliviana.
Diante desse cenário, Morales anunciou uma paralisação geral e convocou seus apoiadores para manter a defesa da democracia. Com informações da agência Reuters, a crise política na Bolívia ganha destaque internacional e demanda atenção para preservar a ordem e a estabilidade no país.