A presidente da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb), Eliene Novaes, comentou que as aulas foram retomadas com debates intensos sobre o calendário acadêmico e os resultados conquistados com a greve. Entre os ganhos relatados pela entidade estão a proposta do governo de reposição salarial de 9% a partir de janeiro de 2026 e 3,5% a partir de abril de 2026, além da reposição dos níveis da carreira e outros benefícios relacionados à reestruturação da carreira e aos direitos dos professores.
O cronograma para retorno pleno das atividades será definido em uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UnB prevista para quinta-feira (27) à tarde. A proposta de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias, foi aceita pelo comando nacional de greve, que também negociou uma elevação do reajuste linear de 9,2% para 12,8% até 2026. A Adunb destaca que a recomposição orçamentária das universidades federais é apenas uma das demandas do movimento grevista, que também critica a defasagem nos orçamentos e a intervenção no pleno funcionamento das instituições de ensino.