Para facilitar a compreensão dessas informações que impactam diretamente no orçamento de milhões de pessoas, a Agência Brasil se dedica a explicar alguns conceitos frequentemente utilizados por economistas e jornalistas, além de desvendar o cálculo desses índices.
O ponto de partida para entender como esses dados afetam o bolso dos brasileiros é compreender o que é inflação. Em termos simples, inflação é o aumento dos preços ao longo do tempo. A variação nos preços dos produtos e serviços, como um pacote de arroz, por exemplo, pode estar sujeita a múltiplos fatores, como escassez do item ou aumento da demanda.
Um economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, esclarece que a inflação é o aumento de preços expresso em variação percentual. Ou seja, quando os produtos que compramos ficam mais caros, estamos lidando com um aumento percentual no preço desses produtos.
Além disso, termos como aceleração e desaceleração são frequentemente mencionados quando se trata de inflação. A aceleração ocorre quando os produtos apresentam uma variação percentual maior em um período do que em outro, enquanto a desaceleração acontece quando a variação percentual é menor em um período subsequente.
A deflação, por outro lado, é o oposto da inflação e ocorre quando os preços caem ao invés de subir. O impacto dessas variações de preços na taxa de inflação é calculado levando em consideração o peso de cada produto no orçamento das famílias.
No Brasil, os principais institutos responsáveis por calcular a variação de preços são o IBGE e a FGV. Cada instituto possui índices específicos, como o IPCA, INPC, IPCA-15, IPP, Sinapi, IPCS e IGP, que refletem diferentes metodologias de cálculo e cestas de produtos e serviços pesquisadas.
Dessa forma, compreender os conceitos básicos relacionados à inflação e aos índices de preços é essencial para que as pessoas possam tomar decisões financeiras mais conscientes e entender o impacto dessas variações no seu dia a dia.
